domingo, 28 de fevereiro de 2010

Viper - Coma Rage (1995)




Completando o Especial Viper aqui no SD, Coma Rage é um álbum que foi muito criticado pelos fãs e pelos críticos especializados. A banda aqui mostra mais uma das suas múltiplas faces. Sobrou até pro design gráfico, que pela primeira (e esta não foi a última)vez está sem aquele "V" característico de todos os outros álbuns até então. Este disco não tem absolutamente nada de Metal, soa como uma verdadeira banda de Punk/Hardcore, o que deixou os fãs headbangers realmente com raiva! Aventura perigosa para uma banda que já havia se consolidado como uma das principais bandas de Metal do Brasil, ao lado do Sepultura na época. Mas também existem muitos fãs que adoram o Coma Rage, fazer o que... Não é um disco ruim. Apenas não é um disco de Heavy Metal.
Destaque para a faixa-título, Straight Ahead, Far And Near e Somebody Told Me You're Dead

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Viper - All My Life (2007)


Mais recente álbum de estúdio do Viper (dizer "último" pode não ser uma ideia muito boa, já que a banda atualmente está parada novamente e espero que volte), All My Life traz a banda de volta aos bons tempos de Heavy Metal com uma pegada mais melódica, tendendo um pouco pro Hard Rock em algumas faixas. Um álbum cheio de novidades: Yves já não está mais nas guitarras (aquela história do Capital Inicial), Pit Passarell deixou os vocais para se concentrar apenas no baixo, entraram Val Santos na guitarra e o competentíssimo Ricardo Bocci para os vocais. Seu timbre é muito parecido com o de Andre Mattos e isso pode ser comprovado na faixa Love Is All, onde Mattos é convidado especial, e ouvindo a primeira vez não dá pra ter certeza de quem está cantando. Não gosto muito de comparações, mas, coincidência ou não, o álbum guarda algumas semelhanças com o som do antigo Angra. O que interessa mesmo é que o Viper conseguiu fazer mais um grande álbum. Um dos melhores da carreira, depois de alguns escorregões e tropeços pelo caminho. Espero que a banda retorne logo dessas longas férias. Destaques para a faixa-título, Love Is All, Miles Away e Do It All Again.

Viper - Maniacs In Japan - Live (1993)


Álbum ao vivo lançado durante a turnê do excelente Evolution e um dos pontos altos da carreira do Viper. Traz as músicas dos álbuns e da demo lançada antes do debut, além das covers de We Will Rock You, do Queen (mais uma vez), Não Quero Dinheiro (aquela mesmo do Tim Maia, acredite!) e I Wanna Be Sedated, do Ramones, além de começar com o Hino Nacional na intro. Desta vez meu destaque será ao contrário: Ao invés de elogiar os pontos fortes do álbum, prefiro ressaltar os pontos negativos. Essa versão da música de Tim Maia ficou HORRÍVEL! Nada contra, na verdade eu até acho o Tim maneiro, mas a versão ficou muito aquém do tolerável. O álbum não é ruim, só a escolha dos covers que foi infeliz.


http://www.4shared.com/file/231273644/583a2b9b/Viper_-_Maniacs_In_Japan__1993.html

Viper - Evolution (1992)

3º álbum da carreira do Viper, o primeiro sem Andre Mattos, que a essa altura já estava no Angra. Pit Passarell acumula então as funções de baixista e vocalista e manda muito bem, dando uma agressividade maior à banda. Em Evolution, a banda faz um som mais pro lado Heavy/Thrash, alcançando nessa época o auge de sua carreira, com uma turnê internacional que culminou com um álbum ao vivo no Japão (sempre o Japão...). Se por um lado foi ruim perder seu vocalista original, por outro, foi muito bom pro Viper ter Pit Passarell como vocalista. Será que a voz aguda de Mattos se adaptaria à agressividade e ao peso deste Viper? Destaque pra faixa-título, além de Coming From The Inside, Rebel Maniac e o cover de We Will Rock You, do Queen, numa versão "metálica" muito boa.


Viper - Soldiers of Sunrise (1987)

Debut de uma das principais bandas do Metal nacional dos anos 80. Excelente estreia do jovem Andre Mattos, então com apenas 15 anos, mas com a mesma personalidade vocal que o acompanharia por toda a carreira. A banda, neste momento ainda contava com os irmãos Passarell atuando juntos (Pit, fundador que está até hoje, no baixo e Yves, guitarra, que hoje toca com o Capital Inicial). A carreira do Viper sempre foi marcada por altos e baixos e por constantes mudanças na sua sonoridade. Este álbum traz um Viper como sempre deveria ser: um Heavy tradicional fortemente influenciado por bandas como Iron Maiden por exemplo, que lhe renderam o apelido à época de Iron Maiden Brasileiro, que pode ser conferido tanto pelo som quanto pelo visual que a banda utilizava. Os detasques ficam para Knights of Destruction, Signs of the Night e a faixa-título. Bom d+++


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Blaze Bayley - Promise And Terror (2010)


Em comemoração à futura World Tour que se aproxima mais uma vez do Brasil, estou postando o lançamento do surpreendente e workaholic Blaze Bayley. É impressionante o quanto ele cresceu na carreira, fazendo um álbum fodástico após o outro. Depois de fazer grande sucesso com um dos melhores álbuns de Heavy Metal dos últimos anos, The Man Who Would Not Die, e de uma mega turnê por diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, e fazendo praticamente um show por dia por meses seguidos, o britânico lança esse álbum que também é muito bom, apesar de não superar o seu antecessor. Promise And Terror traz músicas bem rápidas em sua maioria, com o peso e a assinatura características que marcaram a carreira solo do Messiah. Destaque para a excelente faixa que abre o disco, Watching The Night Sky, 1633, Surrounded By Sadness e God of Speed. Mas o álbum todo é excelente! Vale a pena!

Metallica - Orgullo, Pasión y Gloria - Tres Noches en la Ciudad de Mexico (2009)

Showzaço do Metallica gravado em 3 noites na Cidade do México, como o título já sugere, nos dias 4, 6 e 7 de junho de 2009, registrando sua World Magnetic Tour, que dentre outros países, também passou recentemente pelo Brasil (nada pra Bahia, como sempre...)
O Metallica, na grande maioria das músicas, parece se sair muito melhor ao vivo do que dentro do estúdio. As músicas são mais rápidas, mais agressivas, Lars improvisa mais na bateria e os solos de Kirk parecem ser feitos com mais vontade. Que o digam Creeping Death, Ride The Lightning, One e The Memory Remains. Uma que não costuma ficar bem ao vivo, apesar de ser ótima no estúdio é Sad But True. Do disco mais recente, Death Magnetic, só constam 3 músicas: Broken, Beat & Scarred, All Nightmare Long e The Day That Never Comes. As 19 faixas deste álbum, como quase todo disco ao vivo, passam por todos os principais álbuns de estúdio do Metallica.
CD 1:



CD 2: